30 de setembro de 2008

As "mina" do condomínio

Domingo teve assembléia geral aqui no condomínio da minha irmã. Aliás, das minhas irmãs, pois a do meio também mora aqui, portanto a família praticamente domina o pedaço.

Como eu, a muito, não participo de um "evento" desses, pois morava em casa até um mês atrás, comecei a prestar atenção no movimento todo.

Primeiro, uns dias antes, toca a campanhia, todos de pijama assistindo o filminho nosso de cada dia, fui eleita para atender e ao abrir a porta era a subsíndica do prédio querendo colher assinaturas para destituir o síndico geral do cargo. Maior rolo.

Depois, na véspera da assembléia, montaram uma lona de circo (isso mesmo, de circo!!!) no estacionamento, creio que por causa do mal tempo, mas infelizmente não dava pra desassociar.

No dia minha irmã até acordou cedo, mas duvido que estava afim de ir, pois correu se aboletar na minha cama pra assistir a corrida (Felipe Massa, vá se benzer meu filho, porque a zica pro seu lado tá feia), mas a Clau, nossa outra "mina" do condomínio, que é "assim" com a subsíndica do bloco dela, decidiu que não ia perder aquilo por nada.

Fiquei assistindo à corrida, claro. Sou apenas inquilina nesse caso.

Daqui a pouco a Dani volta pra casa: Tá o maior quebra- pau lá fora. Só volto na hora de votar. Resolvi voltar com ela.

Pensa, que não tinha 1% dos moradores na reunião, só tinha um candidato ao cargo de síndico geral que ninguém conhecia, depois apareceu outro gato pingado, a eleição seria naquele mesmo momento, sem que os canditatos se apresentassem aos moradores e apresentassem suas propostas. A lona veio a calhar, aquilo foi mesmo uma palhaçada.

Em compensação, comparo o que ocorreu com o momento político atual. A eleição é no próximo domingo. Pergunta se fui à algum comício? Pergunta se conheço as propostas dos candidatos da minha cidade?

A gente se conforma com aquilo que aparece. Sabe que está errado em não participar e acaba não fazendo nada pra melhorar.

Mas que estímulo que temos para mudar? Pelo menos o domingo ajudou a pensar...

23 de setembro de 2008

Super Nanny


Essa semana estou de babá...

Meu marido se acidentou no serviço. Trabalha no laboratório de física de uma empresa e cortou a ponta de um dedo numa pequena guilhotina...ai...

Tá de molho por 15 dias e eu estou cuidando, é claro! Remedinho nos horários certos, cafezinhos da tarde, carinho, levo ao hospital a cada 2 dias pra fazer curativo....

Tudo bem que se fosse pesar, ele merecia só um pouquinho da minha consideração, depois de me matar do coração na hora de dar a notícia do acidente. Simplesmente ligou dizendo que estava num hospital, sem dizer qual, que tinha se machucado, sem dizer como e que precisaria fazer uma mini-cirurgia na mão porque tinha perdido um "pedaço" de um dedo e desligou o celular.

Se fosse cardíaca, tinha infartado.

Hoje está bem melhor, rola umas manhazinhas, mas daqui a pouco estará pronto pra outra. Enquanto isso, aproveita que está em casa pra passar um tempo com nossa filhota e tem hora que não dá pra saber qual dos dois é mais criança.

Bem, mais uma pro meu curriculum, se souberem de alguma vaga de babá, a partir da semana que vem estarei disponível no mercado!

18 de setembro de 2008

Custava???

Custava a vida ser mais fácil?

Custava, chover só de madrugada e deixar os dias serem lindos e ensolarados?

Custava, todo mundo ter o seu amor e todo amor ser correspondido?

Custava, os filhos serem saudáveis, terem um resfriado e uma febrinha só de vez em quando?

Custava, os anos dos nossos pais não serem contados, eles não ficarem velhos e irem embora sem avisar?

Custava, as mães poderem criar seus filhos e ter sua vida profissional realizada ao mesmo tempo?

Custava, o mundo não ter guerras?

Custava, a paz não ser um objetivo tão distante?

Custava, ter empregos para todos os pais de família?

Custava, o dia ter umas 36 horas?

Custava, termos todos que amamos ao nosso redor?

Custava, essa vida ser diferente???

15 de setembro de 2008

I'm so tired



Afinal, o final de semana serve pra descansar ou pra cair na gandaia? Acho que preciso encontrar um meio termo...rs

10 de setembro de 2008

Maior tesouro

Ela não queria nenhuma. O que dizer de duas! E quase ao mesmo tempo?!

Tava tudo muito bom quando era sozinha. Todos a paparicavam, a avó materna e as tias mais jovens que moravam em frente sua casa, eram só dela e os pais a enchiam de mimo e brinquedos.

Ela tinha cinco anos quando de repente, chegou a primeira. Branquinha, cabelinho amarelinho, rosadinha, com covinhas que todos diziam ter vontade de morder. Pronto! Seu reinado estava ruindo.

Bom, ela pensou, o que fazer com aquela intrusa? Derrubar ela do sofá na primeira oportunidade. Ela se arrepende disso até hoje. Primeiro, pelo tamanho da surra que levou e segundo, porque logo conseguiu entender que podia ter machucado a bonequinha.

Aí, sete meses depois, quando ela já tinha se acostumado com a idéia, veio a bomba! Tinha outra a caminho.

O mundo desabou sobre a cabecinha dela. Duas? Duma vez? Essa não...

Nove meses depois, chegou a outra. Moreninha, com seus olhinhos de jabuticaba, tão linda quanto a outra, ajudara a derrubá-la do trono de vez.

Foi se acostumando com a idéia aos poucos, muuuito aos poucos. Escondia os brinquedos antes de ir à escola e até hoje lembra que quis morrer quando um dia chegou da escola e encontrou sua única Barbie, praticamente careca e com as pernas quebradas.

Outras vezes tinha vontade de matá-las, quando liam sua agenda e a ameaçavam contar pra sua mãe que ela gostava do menino da rua de baixo, caso não fizesse o que elas queriam. Chantagistas!!!

Muita briga rolou, nossa!!! Mesmo assim, as três não se desgrudavam. Adoravam irritar a mãe com ataques de riso na hora do jantar ou correr com pai pela casa, num tipo de pega-pega que inventaram que chamavam de "passo". A mãe quase enlouquecia.

Ela, enfim, aceitou o fato de que eram três. Ela a mais velha, que deveria cuidar das menores, dar banho quando a mãe não estava em casa, ajudar com a lição de casa...

Já nem se importava de aos 13 anos, mesmo com o sarro que as amigas tiravam, ainda brincar de casinha com as pequenas.

O tempo passou e um dia ela foi embora. Teria sua própria casa, suas coisas, teria seu mundinho novamente.

Foi um tempo, como se cada uma tivesse tomado seu rumo na vida. Mas a vida tratou de uní-las novamente.

Têm lá suas diferenças, uma sempre acaba tendo mais afinidade com outra e assim por diante, mas se amam incondicionalmente.

São capazes de matar ou morrer umas pelas outras, estão sempre unidas, na alegria e na tristeza.

E finalmente, ela chegou à seguinte conclusão que: irmãs, são o maior tesouro que alguém pode ter.

8 de setembro de 2008

Irresistível paixão

Quando ouvi falar de você pela primeira vez, ainda criança, fiquei muito curiosa.

Disseram que era linda, a mais bela de todas. Que sua fama era verdadeira, que sua luz encantava e que quem te via de perto, jamais te esquecia.

Passados os anos, continuei me interessando cada vez mais por você, pela sua história, pelo seu passado, pela sua fama. Fiquei cada vez mais atraída por você.

Queria te ver de perto, ver sua luz, seu brilho, sentir o seu cheiro, conhecer seus sabores e todo mundo me dizia: Pára de sonhar, ela é inatingível.

Sorte a minha, que você nunca envelhece, que seu charme nunca acaba e tinha certeza absoluta que um dia iríamos nos encontrar.

Linda, deslumbrante, perfumada, culta, deliciosa!!! Eram tantos os adjetivos que, quando te vi pela primeira vez, fiquei muda. Você é mesmo maravilhosa.

Me lembro de borboletinhas darem vôos rasantes no meu estômago, aquele friozinho na barriga...

Preciso confessar: Me apaixonei por você!

Sei que você não é perfeita, afinal quem é? Mas nem mesmo seus defeitos, fizeram-lhe perder seus encantos.

Hoje a saudade é consolo, por saber que já estive contigo, as fotos e recordações me mostram o quanto me fez feliz e agora penso apenas na certeza de que: Paris, Cidade-luz, amei te conhecer, nos veremos em breve. Pode apostar!

4 de setembro de 2008

10 coisas que me irritam


1-Fila de banco

2-Trânsito

3-Falsidade

4-Falta de educação

5-Insônia

6-O atendimento da operadora da TV a cabo

7-Dia chuvoso

8-Caixa postal de celular

9-Conta do cartão de crédito

10-Fome


E você, o que te irrita?


2 de setembro de 2008

Quando a vida imita a arte

Notícia do fim de semana, o furacão Gustav se aproximando de New Orleans.

Cenas do noticiário de ontem: toque de recolher, a cidade vazia, fantasma...os carros lotando as estradas, as pessoas abandonando suas casas, todos fugindo, com medo...

Não sei, mas acho que já vi isso antes?! Ah! Foi no cinema, pelo menos uma dúzia de vezes...a destruição vindo, alguma cidade americana inundada, pegando fogo, congelada, atingida por um meteóro gigante...

Pelo menos nos filmes, sempre tem o mocinho que vai lá pro espaço explodir o meteóro, sempre conseguem desviar o furacão, evitar a inundação...

Me pergunto: quando as pessoas criarão consciência de que a natureza está se rebelando? De que se não mudarmos nossos hábitos, mais coisas assim acontecerão?

Tenho medo, muito medo, de que a vida imite a arte e não haja nenhum mocinho pra salvar a gente...