22 de dezembro de 2008

Em 2009...


Todo mês de dezembro tinha o hábito de fazer promessas. Acho que todo mundo tem.

Esse ano será diferente. Nada de promessas. Decidi não prometer nada e apenas torcer pra que aconteçam coisas bacanas.

No fim de 2007, fiz uma lista de coisas que queria fazer esse ano. Não fiz metade delas. Em compensação aconteceram tantas coisas legais que nem passavam pela minha cabeça que acabei me surpreendendo com o fato de que pouca coisa depende da gente.

Ok! Posso prometer que no ano que vem, vou começar na academia, vou fazer aquele curso de francês, vou levar uma vida mais tranquila, tudo isso depende de mim, mas não precisam constar numa lista.

Não prometo nada.

Que venha 2009, assim como 2008, traga surpresas, traga mais gente pra nossa família, traga mais saúde, traga mais shows legais (...rsrs...), traga mais vontade de ser feliz.

É isso, sem listas, sem promessas, venha o que vier.

16 de dezembro de 2008

Não sabe brincar, não brinca

Duas vezes por ano, tiro férias. Oopa!!! Como sou privilegiada!...rsrs...Não é nada disso.
Não são férias de trabalho, aquelas tão desejadas de quando você não aguenta mais acordar cedo e pegar no batente.
São férias do ofício de ser mãe.
Não são muitos dias, uns 10 em julho e outros 10 em dezembro. Férias escolares pra minha filha significam dias de correr pra casa da vovó, pra mim significam dias de ficar sozinha, dias de não ter com quem conversar, meio chato isso.
Posso reclamar? Não. Eu fazia a mesma coisa.
Ela fica muito feliz, minha mãe muito mais e eu? Também!!!
Confesso, nem tanto...
Não tem ninguém com quem se preocupar...
Ninguém pra pular na tua cama e te dar beijo de bom dia...
Ninguém implorando pra ir pra piscina mesmo quando tá friozinho...rsrs...
Ninguém reclamando que não quer comer aquela comida que você fez de novo, que queria comer alguma coisa diferente...lanches e besteiras de preferência...
Ninguém pra procurar pelo condomínio quando tá na hora de sair...
Ninguém pra assistir filmes da Barbie ou da Disney juntinhas, mesmo que seja pela milésima vez...
Ninguém pra dar bronca e mandar arrumar os brinquedos depois da brincadeira...
Ninguém te pedindo pra dar uma pausinha no serviço e brincar com ela de "Jogo da vida"...
Ninguém dizendo que te ama...
Ninguém pra dar beijinho de boa noite...
Então, férias são legais, mas não quando alguém te faz muuuuita falta. Aí não tem muita graça.
Como diria minha irmã "Não sabe brincar, não brinca!"

13 de dezembro de 2008

Você tem medo de quê?

Minha irmã está feliz. Teve sua primeira filha, uma menina, linda e saudável. Desejada. Mas ela está com medo.
Sei bem o que ela tá sentindo...
Logo que me casei quis ter filhos, meu marido deu uma brecada no meu "instinto maternal", mas não por muito tempo e com dois anos de casada, engravidei.
Quando fiz o teste de farmácia, tinha certeza que seria positivo mesmo antes de ver o resultado, mas quando fiz o exame de sangue e estava escrito "POSITIVO", eu gelei. Fui chorando do laboratório até o consultório do meu médico.
Era real! Estava lá, tinha uma vidinha dentro de mim, e agora?
Morri de medo. Tinha 22 anos e ainda não sabia nada da vida...
Aos poucos a barriga foi crescendo e o medo foi passando.
Quando ela nasceu, não senti medo. Na semana seguinte, fiquei na casa da minha mãe que cuidou de mim e dela, mas quando chegamos em casa, que éramos apenas eu e ela, o medo voltou.
Tive medo de não saber cuidar dela direito, de não dar amor e carinho suficientes, de fracassar. Confesso, é horrível...
Nove anos se passaram e, bem, ela sobreviveu...rsrsrs...O amor aumentou, o trabalho também.
Ainda tenho medo, afinal ela tem uma vida inteira pela frente e não saber o que o futuro lhe reserva é assustador, mas ele nunca vai ser maior que o amor incondicional que sinto por ela.
Por isso, minha irmã, esse medo de agora, passa. Virão outros, mas saiba que nada será melhor nesse mundo do que ouvir de uma boquinha pequenina a palavra "mamãe".

5 de dezembro de 2008

Saia Justa

O que você faria se ganhasse dois ingressos para o show mais concorrido desse ano e tivesse que escolher entre duas pessoas muito importantes na sua vida pra ser seu acompanhante?
Sabe que sua irmã adora a cantora e que daria a ponta do dedinho mindinho pela oportunidade de ir ao show, mas tem seu marido que pra todo mundo seria a primeira opção, mesmo sabendo que ele não curte muito música pop...
Bem, eu estou com a faca no pescoço. Ganhei dois ingressos pro show da Madonna e na mesma hora indiquei minha irmã como minha acompanhante. Aí contei pro meu marido como quem não quer nada, achando que ele não ligaria...Me ferrei. Ele quer ir e disse que não vai perder isso por nada.
Minhas opções:
Rasgo os ingressos, como aqueles loucos da Jovem Pan?
Dou o ingresso pros dois irem juntos e fico em casa assistindo Fantástico?
Vou sozinha e deixo os dois chupando o dedo?
Arrumo um novo acompanhante? (Hum, essa idéia muito me atrai...rsrs...)
What I make now?