19 de julho de 2013

A incrível passagem do tempo...

Uau!!! Eu nem me lembrava que esse espaço existia... Em tempos de ficar online o dia todo, Facebook, Instagram e outras tantas redes sociais que nos permitem dizer o que queremos a qualquer momento e em qualquer lugar, havia um tanto de tempo que não passava por aqui.

O mais engraçado é como fiquei surpresa. Surpresa comigo, com a vida...Comecei a ler posts antigos de 2008, 2010 e pensar: "Nossa! Passei por isso!", "Vivi isso",  "Não acredito que pensava assim!", algumas palavras escritas aqui me emocionaram, outras me fizeram rir. Me fizeram lembrar de um tempo em que pairava uma certa inocência nos meus pensamentos e uma meninice no meu jeito de ser.

Dois anos se passaram...eu ainda continuo tentando emergir, emergir de mim mesma, dos meus pensamentos e sentimentos mais profundos, mas sou complexa, sou difícil, sou menina, não sei nunca se vou conseguir...porém, continuarei sempre tentando...

O bom é que posso passar por aqui de vez em quando (ou de vez em sempre...rs...quem sabe?!) e deixar mais um pouquinho de mim...tentando tomar um pouco de ar nessa superfície.

Enfim, para todos os efeitos, ainda estou aqui.

22 de março de 2011

E se não...

Acho assim, pra bom entendedor, meia palavra basta.

11 de março de 2011

Coragem

Quando você está no colégio, no alto dos seus 15 anos de idade, qualquer garoto alto de olhos claros é um príncipe encantado. E ele era "o" príncipe encantado.

Acho que era um ano mais velho do que eu e tinha acabado de ser expulso de um dos colégios católicos mais tradicionais da cidade.

O alarme deveria tocar, tipo: " não deve ser flor que se cheire", mas ele era lindo. Tinha um sorriso de amolecer as pernas e eu ali, curtindo uma paixonite crônica, tentando deixá-la bem escondida por baixo dos panos, mas é claro que ele devia perceber meus olhinhos brilhando quando ele entrava na sala de aula.

Ele era engraçado, divertido, não estava nem aí com as aulas, professores, matérias. Ele odiava tudo aquilo, era um "Bon vivant".

E eu, depois de tantos anos carregando o rótulo de CDF da escola na testa, a menininha comportada que sempre tirou as melhores notas, resolvi que deveria aproveitar e me divertir um pouco, afinal estava no colégio, tinha 15 anos e a escola ficava a uns bons quilómetros de casa e minha mãe nunca ia ficar sabendo.

Então, foi com ele que "matei aula" a primeira vez. Pulando o muro da escola, um muro super alto com ele me colocando nos ombros pra eu descer do outro lado. Foi muito engraçado. Ele ria, eu me desequilibrava, pendurada nele, tentando não me espatifar do outro lado do muro.

Fora da escola, saímos correndo, livres, rindo como tontos...Foi maravilhosa a sensação de liberdade. Descemos caminhando até o centro da cidade, cantado, ele adorava Legião.

Acontece que um dia ele sumiu. Não apareceu um, dois dias à escola, passaram-se meses e nada dele. Uma menina que o conhecia disse que ficou sabendo que ele abandonou a escola.

Fiquei muito triste. Nada mais de ficar toda manhã esperando ele entrar na classe, jogar os livros na mesa e lançar um "daqueles" sorrisos de bom dia.

Passados todos esses anos, nunca mais soube dele, só me lembrava do seu sorriso arrabatador, dos olhos azuis e de como ele mexeu com o meu coração adolescente. Ficava apenas imaginando o que deveria ter sido dele, afinal abandonou os estudos, odiava a escola...pensava comigo que ele não devia ter ido muito longe.

Até que lembrei que inventaram o "Facebook" (ohhhh!!!) e resolvi procurá-lo. Só me lembrava do seu primeiro nome e haviam "trocentas" pessoas que se chamavam como ele. Aí lembrei do nome e sobrenome daquela amiga dele que tinha dado a notícia do seu sumiço e pensei que ele talvez estivesse entre seus contatos.

Estava.

Lindo.

Quero dizer, mais lindo.

E assim fiquei sabendo um pouco do que aconteceu com ele depois que saiu da escola. Ele terminou o colégio em outra cidade, entrou para a faculdade de arquitetura, mas trancou matrícula em seguida e foi morar em Barcelona.

Lá ele trabalhava com restauração de obras de arte (nossa, é demais, amoooo obras de arte!). Terminou a faculdade de arquitetura e agora ganha a vida como fotógrafo. Trabalha com fotógrafos renomados, o site dele tem fotos incríveis.

Eu tinha certeza que ele não seria um engravatado, um executivo, um advogado. Sua alma é livre e nada disso iria prendê-lo.

Fez tudo aquilo que teve vontade na vida e se tornou dono do seu destino. Isso só fez com que o admirasse ainda mais, não só por sua beleza, como na adolescência, mas pela coragem de cair de cabeça da vida, realizar seus sonhos e fazer tudo aquilo que lhe fazia feliz.

Queria ter sido tão corajosa quanto você.

23 de fevereiro de 2011

Da série: Você não sabe o que me aconteceu hoje!


Atropelei um besouro. Mas não é qualquer besouro, um desses enormes que tem chifrinhos e tudo, um escaravelho na verdade, igual esse aí acima.

Mas vou contar do começo. Esse bicho, enoooorme diga-se de passagem, apareceu na minha vaga de estacionamento no condomínio. Todo dia dessa semana eu chegava e o bicho lá, tinha andado dois passinhos pra cá, outro dia dois pra lá, mas não saia dali.

Minha filha estava morrendo de medo dele, um dia fingi que ele tinha seguido a gente até o elevador e ela começou chorar, tive que provar que o bicho não sai do lugar.

Acontece que hoje ao chegar em casa, estacionando ouvi um "creck". Pensa numa criança "macha"!!! Começou chorar dizendo que eu sou desalmada, que mato os bichinhos e que o papai do céu podia até me perdoar por ter matado aquela mosca outro dia, mas dessa vez eu não ia escapar!

Pensa! Fui condenada ao mármore do inferno "zoo" por ter esmagado o tal besouro!!!

Meu Deus! Em que mundo nós vivemos!!!...rsrsrs...

22 de fevereiro de 2011

Travada geral

Vamos falar sério. Travei.

Isso, travei geral, não sei se porque descobri tempos atrás que, além da minha irmã querida que tem blog por aqui, eu não era apenas um rosto no orkut para alguém que andava seguindo o meu blog.

Mas por quê? Não sei, essa curiosidade de saber que alguém da minha cidade, que provavelmente me conhece entrava neste blog todos os dias religiosamente pelo " br ask" (???) para ver o que eu tinha pra dizer.

Me deu uma paranóia tipo: devo dizer o que estou pensando? E se essa pessoa, que eu não faço a mínima idéia de quem seja, contar isso para alguém???

Credo, me senti invadida, vigiada.

Mas agora tomei uma decisão. Esse espaço é meu, digo aqui o que quiser, não é???

Sei lá se essa pessoa continua passando por aqui, se for conhecida, minha amiga, se apresente, comente meus textos, vamos trocar idéias! Mas sinceramente? Não pretendo nem olhar mais os relatórios do stat counter pra não ficar louca!!!

Agora quer saber? Nesses meses longe, consegui pensar que o que importa é colocar pra fora e às vezes, não temos um ouvido pra fazer de penico e aqui é o meu canto pra fazer isso.

Portanto, vamos lá, vamos colocar essa bangunça toda pra circular.

18 de fevereiro de 2011

Um longo inverno

Tá, estamos no verão, aqueeele verão!!! Mas minha vontade de escrever estava hibernando, quieta dentro de mim, esperando uma horinha para dar as caras.

Queria muito voltar a escrever, falar de tudo, contar tudo, voltar à tona...

Enfim, estou aqui, buscando inspiração, tentando digitar algumas poucas linhas para ver se algo dentro de mim sobrevive.

Espero voltar sempre, sempre que puder, sempre que quiser.

Espero voltar à tona, sempre que possível.

2 de setembro de 2010

Simples? Nem tanto.

Eu sou medrosa. "Cagona" seria a palavra mais correta. Morro de medo de tomar decisões e penso, repenso e penso de novo mil vezes antes de tomar uma atitude, simplesmente porque morro de medo de tomar a decisão errada, o que algumas vezes acontece e meio que já estou aprendendo a conviver com as consequências das escolhas erradas.

Morro de inveja daqueles que caem de cabeça, que numa encruzilhada, já vira pra direita sem pestanejar. Não fica pensando no que poderia encontrar se tivesse virado para a esquerda, apenas vai, sem medo de ser feliz.

Pior situação vivi ontem, pois a decisão que tomaria não influênciava apenas na minha vida, mas na de uma pessoinha muito amada. O que eu decidisse naquele momento mudaria a vida dela também para sempre, mas não sei o que me deu! Fui e mandei tudo pro espaço e pronto!

Tudo bem que a situação que me incomodava vinha se arrastando por meses, mas como sou "a ponderada", demorei todo esse tempo pra jogar tudo para o alto, aí num minuto de "não quero mais isso" fui lá e disse CHEGA!

A necessidade foi a de ter uma atitude libertadora, mas as amarras daquela angústia e do medo de ter tomado uma decisão precipitada estão me cercando sem dó.

Espero ter escolhido a direção certa e que a partir de agora, com a página virada, possamos escrever uma nova história, de entendimentos e de sucesso, pois fiz tudo por amor.

27 de agosto de 2010

Hã???...

Mãe, me ajuda a resolver esse exercício de matemática?

(11,02x25,18)³ + (25,55+72,4x33,84)²
___________ccfdr ______________ = *
bh25- 84²bjhhohohoho8.722/35

...

...

...

Pausa dramática...

...

...

...

Única coisa que consegui responder: Hã???


*Obs: o exercício acima foi inventado por mim, mas juro que era mais ou menos isso!!!

23 de agosto de 2010

Bienal do Livro SP 2010

Em lugares assim eu me sinto em casa...

18 de agosto de 2010

Erros

Pois é...ando preocupada com os meus erros. Nos meus acertos nem penso mais, porque não adianta tentar a lei da compensação nessas horas. Posso ter bastantes acertos, mas erros, nossa!

Penso também nas minhas escolhas, que me lembram dos tais erros e acertos. Essa semana assisti um filme cujo o tema era opções e vi que pessoas que ficavam com a segunda opção nunca eram felizes.

Ouvi dizer: "Não queria ser a segunda opção de ninguém!". Engraçado...

Dos meus acertos tento tirar lições ou, às vezes, esqueço deles como se as consequências deles fossem normais e ponto. Quanto aos meus erros...carrego como fardos pesados todos os dias.

Como se fossem ondas, que te arrastam pra trás, pra dentro, quando o que você mais quer é sair de lá...é sobreviver.

O problema é que sempre me fazem errar ainda mais. Quero acertar, tento de todas as formas, mas quando vejo...já falhei.

E falhei...e falhei...e falhei...

Até quando?!

Não quero conviver com isso minha vida inteira, não quero descontar em ninguém as minhas frustrações, não quero que eles sejam reflexos de coisas que talvez nunca dêem certo. Quero acertar, poxa!!!

Pelo menos nisso!

Quero ter fé.

Fé que eles vão se transformar, que vou aceitar meus erros e aprender com eles, por que, convenhamos, não existe máquina do tempo e se o tempo de acertar passou...Paciência!