22 de dezembro de 2008

Em 2009...


Todo mês de dezembro tinha o hábito de fazer promessas. Acho que todo mundo tem.

Esse ano será diferente. Nada de promessas. Decidi não prometer nada e apenas torcer pra que aconteçam coisas bacanas.

No fim de 2007, fiz uma lista de coisas que queria fazer esse ano. Não fiz metade delas. Em compensação aconteceram tantas coisas legais que nem passavam pela minha cabeça que acabei me surpreendendo com o fato de que pouca coisa depende da gente.

Ok! Posso prometer que no ano que vem, vou começar na academia, vou fazer aquele curso de francês, vou levar uma vida mais tranquila, tudo isso depende de mim, mas não precisam constar numa lista.

Não prometo nada.

Que venha 2009, assim como 2008, traga surpresas, traga mais gente pra nossa família, traga mais saúde, traga mais shows legais (...rsrs...), traga mais vontade de ser feliz.

É isso, sem listas, sem promessas, venha o que vier.

16 de dezembro de 2008

Não sabe brincar, não brinca

Duas vezes por ano, tiro férias. Oopa!!! Como sou privilegiada!...rsrs...Não é nada disso.
Não são férias de trabalho, aquelas tão desejadas de quando você não aguenta mais acordar cedo e pegar no batente.
São férias do ofício de ser mãe.
Não são muitos dias, uns 10 em julho e outros 10 em dezembro. Férias escolares pra minha filha significam dias de correr pra casa da vovó, pra mim significam dias de ficar sozinha, dias de não ter com quem conversar, meio chato isso.
Posso reclamar? Não. Eu fazia a mesma coisa.
Ela fica muito feliz, minha mãe muito mais e eu? Também!!!
Confesso, nem tanto...
Não tem ninguém com quem se preocupar...
Ninguém pra pular na tua cama e te dar beijo de bom dia...
Ninguém implorando pra ir pra piscina mesmo quando tá friozinho...rsrs...
Ninguém reclamando que não quer comer aquela comida que você fez de novo, que queria comer alguma coisa diferente...lanches e besteiras de preferência...
Ninguém pra procurar pelo condomínio quando tá na hora de sair...
Ninguém pra assistir filmes da Barbie ou da Disney juntinhas, mesmo que seja pela milésima vez...
Ninguém pra dar bronca e mandar arrumar os brinquedos depois da brincadeira...
Ninguém te pedindo pra dar uma pausinha no serviço e brincar com ela de "Jogo da vida"...
Ninguém dizendo que te ama...
Ninguém pra dar beijinho de boa noite...
Então, férias são legais, mas não quando alguém te faz muuuuita falta. Aí não tem muita graça.
Como diria minha irmã "Não sabe brincar, não brinca!"

13 de dezembro de 2008

Você tem medo de quê?

Minha irmã está feliz. Teve sua primeira filha, uma menina, linda e saudável. Desejada. Mas ela está com medo.
Sei bem o que ela tá sentindo...
Logo que me casei quis ter filhos, meu marido deu uma brecada no meu "instinto maternal", mas não por muito tempo e com dois anos de casada, engravidei.
Quando fiz o teste de farmácia, tinha certeza que seria positivo mesmo antes de ver o resultado, mas quando fiz o exame de sangue e estava escrito "POSITIVO", eu gelei. Fui chorando do laboratório até o consultório do meu médico.
Era real! Estava lá, tinha uma vidinha dentro de mim, e agora?
Morri de medo. Tinha 22 anos e ainda não sabia nada da vida...
Aos poucos a barriga foi crescendo e o medo foi passando.
Quando ela nasceu, não senti medo. Na semana seguinte, fiquei na casa da minha mãe que cuidou de mim e dela, mas quando chegamos em casa, que éramos apenas eu e ela, o medo voltou.
Tive medo de não saber cuidar dela direito, de não dar amor e carinho suficientes, de fracassar. Confesso, é horrível...
Nove anos se passaram e, bem, ela sobreviveu...rsrsrs...O amor aumentou, o trabalho também.
Ainda tenho medo, afinal ela tem uma vida inteira pela frente e não saber o que o futuro lhe reserva é assustador, mas ele nunca vai ser maior que o amor incondicional que sinto por ela.
Por isso, minha irmã, esse medo de agora, passa. Virão outros, mas saiba que nada será melhor nesse mundo do que ouvir de uma boquinha pequenina a palavra "mamãe".

5 de dezembro de 2008

Saia Justa

O que você faria se ganhasse dois ingressos para o show mais concorrido desse ano e tivesse que escolher entre duas pessoas muito importantes na sua vida pra ser seu acompanhante?
Sabe que sua irmã adora a cantora e que daria a ponta do dedinho mindinho pela oportunidade de ir ao show, mas tem seu marido que pra todo mundo seria a primeira opção, mesmo sabendo que ele não curte muito música pop...
Bem, eu estou com a faca no pescoço. Ganhei dois ingressos pro show da Madonna e na mesma hora indiquei minha irmã como minha acompanhante. Aí contei pro meu marido como quem não quer nada, achando que ele não ligaria...Me ferrei. Ele quer ir e disse que não vai perder isso por nada.
Minhas opções:
Rasgo os ingressos, como aqueles loucos da Jovem Pan?
Dou o ingresso pros dois irem juntos e fico em casa assistindo Fantástico?
Vou sozinha e deixo os dois chupando o dedo?
Arrumo um novo acompanhante? (Hum, essa idéia muito me atrai...rsrs...)
What I make now?

28 de novembro de 2008

Pequenos problemas

Tem dias que a gente acha que nossa vida é uma droga. Que nada dá certo, que as coisas podiam ser melhores.
Há algum tempo parei de pensar assim. Tudo bem, confesso, sou humana, tem horas que gostaria que algumas coisas fossem diferentes, mas não reclamo mais.
Criei consciência de que mereço tudo que tenho. As coisas boas e as não tão boas assim. Por quê? Porque tenho livre arbítrio e tudo é consequência dos meus atos e das minhas escolhas.
Minha irmã me descreveu bem em seu post, vivo o presente.
Parei com crises de ansiedade pensando no que vai ser do futuro e de ficar remoendo o passado. Passou, não vai mudar e o que ainda vem, não há como saber. Pronto!
O que importa de verdade é que tenho saúde, pernas e braços que me permitem trabalhar para melhorar. Tenho família, tenho irmãs saudáveis, pais jovens e dispostos.
Tenho uma filha perfeita, inteligente, que corre, que brinca, que fala, que vê. Tenho um marido que me ama, que cuida de mim, que me dá o mundo, se eu quiser.
Tenho uma casa bacana, um carro bacana, mas isso não é o mais importante e sim ter tido forças para batalhar e conquistar tudo isso.
Reclamar do quê?
Um grande exemplo que levarei para o resto da minha vida, será o da minha avó materna. Podia o mundo estar caindo na cabeça dela, netos pra criar, filhos solteiros que davam muito trabalho, aluguel caro pra pagar, problemas de saúde, dificuldade para andar e ainda assim, todas as vezes que chegava na casa dela e perguntava se estava tudo bem, a resposta era sempre a mesma: " Graças a Deus está tudo bem, filha".
Nunca a vi ou ouvi reclamar de nada. Nunca.
Há pouco, vi uma reportagem sobre a tragédia em Santa Catarina. As pessoas em suas casas destruídas, que perderam tudo, familiares inclusive e a repórter perguntava o que seria agora, com lágrimas nos olhos os entrevistados ainda tinham forças de dizer que agora era reconstruir tudo e prosseguir a vida. E vão! Porque sabem que com essa atitude vão ter tudo de volta. O que não acontecerá se ficarem apenas reclamando do que lhes aconteceu.
Choram, mas não reclamam, apenas têm fé e forças pra continuar.
Daí percebo que pequenos problemas não são nada perto da dor de quem perdeu tudo. De quem perdeu algum familiar. Não são nada perto da dor de uma mãe que vê seu filho numa cama de hospital, perto da dor de uma mãe que vê seu filho passar fome, perto da dor de uma mãe que nunca verá seu filho, correr, pular, falar...
Pequenos problemas não são nada, perto do sofrimento de um pai de família que não consegue emprego pra poder sustentá-la. Não são nada, perto da tristeza de não ter pai, nem mãe pra te ajudar a resolvê-los...
Pequenos problemas, servem apenas para pensarmos no que podemos mudar. Tenho agora a sensação de que a solução está ao alcance das nossas mãos, basta termos vontade de mudar e melhorar, ao invés de ficarmos apenas reclamando.

17 de novembro de 2008

Rotina nova

Minha vida está assim agora...
Tira caixa uma do caminho, "mãe quero ir pra piscina..."
Guarda um pouco da bagunça..."quero ir pra piscina"
"Hoje tá sol!!! Mãe, quero ir pra piscina..."
"Não pode, vc tá gripada."
"Mas por quê???" (Ela aprendeu falar "por quê" antes de aprender falar mamãe!)
"Já te expliquei, vc tá gripada!"
"Quero ir pra piscina!!!"
"Vai pedir pro seu pai".
" Ah! Fala com sua mãe..."
Acho que minha filha era um peixe na outra encarnação, não é possível!!! Se ela puder passar o dia inteiro dentro d'água estaria feliz...
Enquanto isso...
A mesa nova tem que ser trocada, a loja tá enrolando. As cadeiras vieram na cor errada, ninguém merece.
Sumiu o carregador do meu celular, ainda não instalaram meu telefone.
Tô sem internet, não posso atualizar o blog sempre.
Não consigo arrumar lugar pra tanta coisa.
A vizinha quer fazer amizade e fazer aulas comigo na academia!Pensamento: Tá me chamando de gorda?!!!
Afe!!!
Falta: comprar um monte de coisa, arrumar um monte de coisa e me adaptar à um monte de coisa.
Por enquanto, sou obrigada a ouvir todos os dias e horas o: "Mãe, tá sol? Quero ir pra piscina!"

5 de novembro de 2008

Sentirei falta...

Do seu "Oi família..."

Da sua cara emburrada nos dias de TPM...

Dos filminhos românticos cheios de suspiros pelo mocinho...

Das torradinhas com café com leite de madrugada...

Das conversas à beira do fogão...

Das nossas divergências sobre com quem o Derek devia ficar, se com a Meredith ou a "diaba" da mulher dele...rsrs...

De fazer cafuné mesmo quando não estava muito afim...

De usar suas roupas...

De bagunçar seus potes dentro do armário...

De deixar o fio da torradeira solto, pra vc ficar brava e implicar...

De amontoar sua roupa passada na sua cama e te obrigar à guardá-las antes de dormir...

De ouvir suas risadas com a Lili durante o banho, enquanto ela te dava aulas de ciência...

De ficar com os dedos verdes por causa daquele produto para os cabelos...

Do assistir aquele programa das terças e ficar decidindo qual foi o mais romântico...

De ver você ficar brava com a muvuca no quarto, enquanto os três discutem por causa do vídeo-game

Do seu dvd daquela dupla sertaneja que eu odiava e agora sei todas as músicas decor...

Da sua torradeira...

Dos ataques de riso no elevador...

Das horas e horas que ficamos bordando toalhinhas para o enxoval da nossa sobrinha...

Enfim, de todas as coisas que não tivemos chance de compartilhar antes e compartilhamos agora.

Foi bom saber que podemos contar com você e saiba que pode contar com a gente pra sempre, pra tudo...

Valeu pela acolhida, pela paciência, pelas bagunças, por tudo.

Te amo demais.

30 de outubro de 2008

Tem hora

Por quê tem hora que você não sabe o que dizer?
Por quê tem hora que você vê quem ama muito chorando e não tem uma droga de palavra pra dizer, porque não entende direito o que ela tá sentindo e não sabe se qualquer coisa que disser vai ajudar?
Por quê tem hora que você ainda tem vontade de matar o desgraçado que fez quem você ama sofrer, mesmo que ele não signifique mais porcaria nenhuma na sua vida e na vida dela?
Por quê tem hora que você não encontra resposta pras coisas mais simples, que é tocar a vida e ser feliz mesmo que as coisas não saiam do jeito que você planejou?
Por quê simplesmente as pessoas que fazem a gente chorar não desaparecem do mapa e nos deixam seguir a vida sem dramas maiores?
Tem hora que não sabemos mais nada, nem por que choramos, nem que caminho tomar, nem por que tem horas que é tão difícil sorrir...

27 de outubro de 2008

A saga do mousse perdido

Em casa, até que cozinhamos bem. Não chegamos nem aos pés da minha mãe ou da minha avó, mas recebemos nossos elogios na cozinha.
Cada uma tem sua especialidade. Mando bem nos doces e carnes. Minha irmã do meio manda bem nas massas e a especialidade da caçula é o mousse de maracujá. Ele fez o maior sucesso no chá-de-bebê de uma amiga nossa. Todo mundo elogiou, queria a receita.
Assim sendo, nesse fim de semana foi o chá-de-bebê da nossa irmã gravidíssima e nos prontificamos a fazer os doces, a Dani, o bendito mousse de maracujá.
Aí começou o drama:
"Você tá enchendo demais os potes"
"Pai, isso aqui tá líquido"
"Você errou nas medidas"
"Não errei não, fiz como sempre faço"
Choro...
"A culpa não é minha"
"Porque não deixou que ela fizesse, se desse errado a culpa seria dela"
"Você usou o creme de leite com soro"
"Não usei não!!!"
Mais lágrimas nos olhos...
" Manda tudo aqui pra casa que eu faço outros"
"Ih...também não deu ponto, não deu certo, não sei o que tá acontecendo
..."
Sorrizinho de canto de boca...
"Usa gelatina sem sabor"
"Tá no mercado? Traz a gelatina porque fiz uma receita e deu certo"
"Deu certo, viva!!!"
Hora de ir pro salão de festas:
"Prova isso"
"Urgh!!!"
"Cadê o sabor de maracujá?"
"Tá com gosto de gelatina"
"Como, se a gelatina é sem sabor?"
"Por isso mesmo, tá com gosto de nada..."
Resultado:
A geladeira lotada de potes e mais potes de mousse de maracujá gelatinoso e sem sabor. A culpa não foi da Dani, da Clau também não, os ingredientes de sempre, as medidas de sempre...
Nessas horas, nem Freud explica.

17 de outubro de 2008

Meu mundo

Tem vezes que o mundo dá voltas. O meu mundo às vezes dá piruetas...
Tem horas que eu quero gritar: "Para o mundo que eu vou descer!!!"
Se soubéssemos ao menos o que seria do nosso caminho...
Se soubéssemos antes, que caminho tomar...
Tô no meio de uma revolução. Interna, externa, creio que minha vida tá mudando.
Tem dias que tenho certeza absoluta de tudo que quero pra mim. No minuto seguinte não sei de mais nada.
Olho pra frente, olho pra trás...
O que ficou pra trás, às vezes, quer voltar. O futuro parece certo, mas tem horas que eu não queria que fosse tão certo assim.
Sei que ele vem cheio de curvas. De altos e baixos. Mas como eu queria saber quantos altos e quantos baixos vem por aí...
Tá!!! Vão dizer que aí a vida não teria graça e blá, blá, blá...Concordo que a graça está em não saber de nada mesmo...mas estou inquieta...não páro de pensar...
Tenho que parar, não pensar demais, não falar demais pra não me arrepender...
Planejamento, metas, sonhos, ilusões não fiquem pairando sobre mim. Entrem em ação, mudem o rumo das coisas. Me ajudem a desenhar o caminho.
O livro da minha vida tem página pra caramba, mas ainda existe um monte de folha em branco. Que belas, tristes, alegres, felizes e incriveis histórias venham logo preenchê-las. Espero...

7 de outubro de 2008

Quem sou eu?

Quando você cria um blog, abre uma conta de e-mail, faz um perfil no orkut vem a pergunta: Quem sou eu? Perguntinha difícil...

Já fiz uma descrição curta do que penso sobre mim, mas sempre ficava muito pra falar. Já usei letras de músicas (aquelas que falam por mim), já coloquei citações, poemas, mas nada dizia o que eu realmente queria falar sobre mim.

Essa noite tive insônia e de repente me peguei fazendo um relato mental sobre o que achava sobre mim e minha vida.

Essas palavras foram parar no meu perfil do orkut e agora estão aqui pra quem quiser me conhecer um pouco melhor, já que o que foi publicado é um pouquinho dos meus pensamentos noturnos, pois se fosse detalhar demais, teria que escrever um livro...rs

Quem sou eu?
Ontem menina, hoje, mulher, mãe...
Até os 05 anos era filha única. Aos 10 me apaixonei pela primeira vez e acreditei por anos que aquele garoto seria o homem da minha vida.
Aos 13 dei meu primeiro beijo, num menino tímido, com covinhas no rosto. Uma experiência engraçada.
Aos 16 aprendi que o que vale a pena é amar e ser amada. Que amor não correspondido não traz felicidade.
Amadureci cedo, casei cedo, fui mãe cedo.
Tenho irmãs que amo muito e pais maravilhosos.
Sou movida a sol. Dias nublados me deixam mal, pra baixo. O sol é meu combustível.
Sou sensível, choro à toa.
Sou boazinha, mas não sou boba, não pise no meu calo, não mexa com meus amigos ou minha família que eu viro bicho.
Tenho uma filha linda que é meu tudo, minha luz, minha vida.
Tem gente que me adora, tem gente que não vai com a minha cara. Eu não me importo, gosto de quem gosta de mim e pronto.
Já sofri por amor, já me fizeram chorar, já me magoaram. Já perdoei, já caí, já levantei.
Só me arrependo daquilo que não fiz. Tem horas que queria voltar a ser criança.
Já levei tombos horríveis de bicicleta. Já bati o carro do meu pai.
Aqui tenho amigos do peito, tenho amigos distantes...
Tenho amigos que vejo sempre, outros só de vez em quando...
Tenho amigos com quem dividi histórias, sentimentos e ilusões...
Tenho amigos de escola, amigos de infância...
Tenho parentes, tios, primos, sobrinhos, de perto, de longe, parentes distantes...
Tem gente que amo de paixão, tem gente que não conheço direito, gente que só conheço de vista...
Tenho amigos que me conhecem como ninguém, amigos que me apoiaram em momentos difíceis da minha vida, que me deram seu “ombro-amigo” pra chorar...
Então, isso é um pouco de mim.
Se você me conhece, me conheceu, se de alguma forma faz ou fez parte da minha vida, seja bem-vindo.
Aos que me amam e aos que me odeiam, aos que me conhecem ou querem me conhecer, sou a Isa. Muito prazer!

3 de outubro de 2008

Ao seu dispor

Tem gente que nasce com o dom de mandar e achar que as coisas têm que ser feitas à sua maneira.

Tal dia faremos tal coisa, iremos a tal lugar, comeremos isso, ao invés daquilo...ah amanhã não posso, porque o fulano vai trabalhar e assim por diante.

Confesso que tenho um espírito meio dominador também e que às vezes as coisas são feitas do meu jeito, mas sei para quem impor minha vontade.

Aí ontem recebo a seguinte ligação:

_Viu, sabe aquele favor que você disse que faria?

_Ãhn, claro...

_Então, vc tem que estar na minha casa ao meio-dia...

_Meio- dia? Essa hora não dá, porque tenho que levar minha filha pra escola, não dá pra ser mais tarde?

_ Ãhn, acho que não. Vou ver, depois te ligo....

Mais tarde, como não recebi retorno, liguei. Não atendeu o celular. À noite, interfonei e mesmo sabendo que a pessoa estava em casa, ninguém atendeu.

Hoje cedo liguei:

_ Ah! Ia te ligar.

_ E aí? Que horas vc quer que eu vá pra sua casa?

_ Não precisa mais, meu marido está em casa e cuidará do assunto pra mim.

Ok!!! Desculpe por não estar à sua disposição...

1 de outubro de 2008

Ou de um jeito, ou de outro, né?!



De manhã, assim:


À tarde, assim:


Ô São Pedro! Decide aí, vai!!!

30 de setembro de 2008

As "mina" do condomínio

Domingo teve assembléia geral aqui no condomínio da minha irmã. Aliás, das minhas irmãs, pois a do meio também mora aqui, portanto a família praticamente domina o pedaço.

Como eu, a muito, não participo de um "evento" desses, pois morava em casa até um mês atrás, comecei a prestar atenção no movimento todo.

Primeiro, uns dias antes, toca a campanhia, todos de pijama assistindo o filminho nosso de cada dia, fui eleita para atender e ao abrir a porta era a subsíndica do prédio querendo colher assinaturas para destituir o síndico geral do cargo. Maior rolo.

Depois, na véspera da assembléia, montaram uma lona de circo (isso mesmo, de circo!!!) no estacionamento, creio que por causa do mal tempo, mas infelizmente não dava pra desassociar.

No dia minha irmã até acordou cedo, mas duvido que estava afim de ir, pois correu se aboletar na minha cama pra assistir a corrida (Felipe Massa, vá se benzer meu filho, porque a zica pro seu lado tá feia), mas a Clau, nossa outra "mina" do condomínio, que é "assim" com a subsíndica do bloco dela, decidiu que não ia perder aquilo por nada.

Fiquei assistindo à corrida, claro. Sou apenas inquilina nesse caso.

Daqui a pouco a Dani volta pra casa: Tá o maior quebra- pau lá fora. Só volto na hora de votar. Resolvi voltar com ela.

Pensa, que não tinha 1% dos moradores na reunião, só tinha um candidato ao cargo de síndico geral que ninguém conhecia, depois apareceu outro gato pingado, a eleição seria naquele mesmo momento, sem que os canditatos se apresentassem aos moradores e apresentassem suas propostas. A lona veio a calhar, aquilo foi mesmo uma palhaçada.

Em compensação, comparo o que ocorreu com o momento político atual. A eleição é no próximo domingo. Pergunta se fui à algum comício? Pergunta se conheço as propostas dos candidatos da minha cidade?

A gente se conforma com aquilo que aparece. Sabe que está errado em não participar e acaba não fazendo nada pra melhorar.

Mas que estímulo que temos para mudar? Pelo menos o domingo ajudou a pensar...

23 de setembro de 2008

Super Nanny


Essa semana estou de babá...

Meu marido se acidentou no serviço. Trabalha no laboratório de física de uma empresa e cortou a ponta de um dedo numa pequena guilhotina...ai...

Tá de molho por 15 dias e eu estou cuidando, é claro! Remedinho nos horários certos, cafezinhos da tarde, carinho, levo ao hospital a cada 2 dias pra fazer curativo....

Tudo bem que se fosse pesar, ele merecia só um pouquinho da minha consideração, depois de me matar do coração na hora de dar a notícia do acidente. Simplesmente ligou dizendo que estava num hospital, sem dizer qual, que tinha se machucado, sem dizer como e que precisaria fazer uma mini-cirurgia na mão porque tinha perdido um "pedaço" de um dedo e desligou o celular.

Se fosse cardíaca, tinha infartado.

Hoje está bem melhor, rola umas manhazinhas, mas daqui a pouco estará pronto pra outra. Enquanto isso, aproveita que está em casa pra passar um tempo com nossa filhota e tem hora que não dá pra saber qual dos dois é mais criança.

Bem, mais uma pro meu curriculum, se souberem de alguma vaga de babá, a partir da semana que vem estarei disponível no mercado!

18 de setembro de 2008

Custava???

Custava a vida ser mais fácil?

Custava, chover só de madrugada e deixar os dias serem lindos e ensolarados?

Custava, todo mundo ter o seu amor e todo amor ser correspondido?

Custava, os filhos serem saudáveis, terem um resfriado e uma febrinha só de vez em quando?

Custava, os anos dos nossos pais não serem contados, eles não ficarem velhos e irem embora sem avisar?

Custava, as mães poderem criar seus filhos e ter sua vida profissional realizada ao mesmo tempo?

Custava, o mundo não ter guerras?

Custava, a paz não ser um objetivo tão distante?

Custava, ter empregos para todos os pais de família?

Custava, o dia ter umas 36 horas?

Custava, termos todos que amamos ao nosso redor?

Custava, essa vida ser diferente???

15 de setembro de 2008

I'm so tired



Afinal, o final de semana serve pra descansar ou pra cair na gandaia? Acho que preciso encontrar um meio termo...rs

10 de setembro de 2008

Maior tesouro

Ela não queria nenhuma. O que dizer de duas! E quase ao mesmo tempo?!

Tava tudo muito bom quando era sozinha. Todos a paparicavam, a avó materna e as tias mais jovens que moravam em frente sua casa, eram só dela e os pais a enchiam de mimo e brinquedos.

Ela tinha cinco anos quando de repente, chegou a primeira. Branquinha, cabelinho amarelinho, rosadinha, com covinhas que todos diziam ter vontade de morder. Pronto! Seu reinado estava ruindo.

Bom, ela pensou, o que fazer com aquela intrusa? Derrubar ela do sofá na primeira oportunidade. Ela se arrepende disso até hoje. Primeiro, pelo tamanho da surra que levou e segundo, porque logo conseguiu entender que podia ter machucado a bonequinha.

Aí, sete meses depois, quando ela já tinha se acostumado com a idéia, veio a bomba! Tinha outra a caminho.

O mundo desabou sobre a cabecinha dela. Duas? Duma vez? Essa não...

Nove meses depois, chegou a outra. Moreninha, com seus olhinhos de jabuticaba, tão linda quanto a outra, ajudara a derrubá-la do trono de vez.

Foi se acostumando com a idéia aos poucos, muuuito aos poucos. Escondia os brinquedos antes de ir à escola e até hoje lembra que quis morrer quando um dia chegou da escola e encontrou sua única Barbie, praticamente careca e com as pernas quebradas.

Outras vezes tinha vontade de matá-las, quando liam sua agenda e a ameaçavam contar pra sua mãe que ela gostava do menino da rua de baixo, caso não fizesse o que elas queriam. Chantagistas!!!

Muita briga rolou, nossa!!! Mesmo assim, as três não se desgrudavam. Adoravam irritar a mãe com ataques de riso na hora do jantar ou correr com pai pela casa, num tipo de pega-pega que inventaram que chamavam de "passo". A mãe quase enlouquecia.

Ela, enfim, aceitou o fato de que eram três. Ela a mais velha, que deveria cuidar das menores, dar banho quando a mãe não estava em casa, ajudar com a lição de casa...

Já nem se importava de aos 13 anos, mesmo com o sarro que as amigas tiravam, ainda brincar de casinha com as pequenas.

O tempo passou e um dia ela foi embora. Teria sua própria casa, suas coisas, teria seu mundinho novamente.

Foi um tempo, como se cada uma tivesse tomado seu rumo na vida. Mas a vida tratou de uní-las novamente.

Têm lá suas diferenças, uma sempre acaba tendo mais afinidade com outra e assim por diante, mas se amam incondicionalmente.

São capazes de matar ou morrer umas pelas outras, estão sempre unidas, na alegria e na tristeza.

E finalmente, ela chegou à seguinte conclusão que: irmãs, são o maior tesouro que alguém pode ter.

8 de setembro de 2008

Irresistível paixão

Quando ouvi falar de você pela primeira vez, ainda criança, fiquei muito curiosa.

Disseram que era linda, a mais bela de todas. Que sua fama era verdadeira, que sua luz encantava e que quem te via de perto, jamais te esquecia.

Passados os anos, continuei me interessando cada vez mais por você, pela sua história, pelo seu passado, pela sua fama. Fiquei cada vez mais atraída por você.

Queria te ver de perto, ver sua luz, seu brilho, sentir o seu cheiro, conhecer seus sabores e todo mundo me dizia: Pára de sonhar, ela é inatingível.

Sorte a minha, que você nunca envelhece, que seu charme nunca acaba e tinha certeza absoluta que um dia iríamos nos encontrar.

Linda, deslumbrante, perfumada, culta, deliciosa!!! Eram tantos os adjetivos que, quando te vi pela primeira vez, fiquei muda. Você é mesmo maravilhosa.

Me lembro de borboletinhas darem vôos rasantes no meu estômago, aquele friozinho na barriga...

Preciso confessar: Me apaixonei por você!

Sei que você não é perfeita, afinal quem é? Mas nem mesmo seus defeitos, fizeram-lhe perder seus encantos.

Hoje a saudade é consolo, por saber que já estive contigo, as fotos e recordações me mostram o quanto me fez feliz e agora penso apenas na certeza de que: Paris, Cidade-luz, amei te conhecer, nos veremos em breve. Pode apostar!

4 de setembro de 2008

10 coisas que me irritam


1-Fila de banco

2-Trânsito

3-Falsidade

4-Falta de educação

5-Insônia

6-O atendimento da operadora da TV a cabo

7-Dia chuvoso

8-Caixa postal de celular

9-Conta do cartão de crédito

10-Fome


E você, o que te irrita?


2 de setembro de 2008

Quando a vida imita a arte

Notícia do fim de semana, o furacão Gustav se aproximando de New Orleans.

Cenas do noticiário de ontem: toque de recolher, a cidade vazia, fantasma...os carros lotando as estradas, as pessoas abandonando suas casas, todos fugindo, com medo...

Não sei, mas acho que já vi isso antes?! Ah! Foi no cinema, pelo menos uma dúzia de vezes...a destruição vindo, alguma cidade americana inundada, pegando fogo, congelada, atingida por um meteóro gigante...

Pelo menos nos filmes, sempre tem o mocinho que vai lá pro espaço explodir o meteóro, sempre conseguem desviar o furacão, evitar a inundação...

Me pergunto: quando as pessoas criarão consciência de que a natureza está se rebelando? De que se não mudarmos nossos hábitos, mais coisas assim acontecerão?

Tenho medo, muito medo, de que a vida imite a arte e não haja nenhum mocinho pra salvar a gente...

28 de agosto de 2008

Pergunta que não quer calar

_ Irmã, tem certeza que o seu shampoo dá 18 horas de cabelo sem volume???

É assim, tô desiludida com os frabricantes de shampoo, condicionadores, cremes para pentear e afins .

Depois de experiências não muito satisfatórias com os shampoos que minha irmã tem em casa, muito bons por sinal, mas que por algum motivo, não "se deram" com o meu cabelo, passei a manhã inteira pensando neste post e pra ajudar hoje no SP TV, passou uma matéria falando que 70% das mulheres brasileiras não estão contentes com seus cabelos. Os exemplos? Uma moça que passa 4 horas escovando o cabelo 2 vezes por semana pra eles ficarem lisos, outra que faz "escova" pra enrolar, porque quer os cabelos rebeldes e ondulados da Giselle Bündchen, afe.

Meu dilema começou muito cedo, quando menina detestava meu cabelo que era muuuito liso e escorrido. Vivia dormindo com ele molhado e enrolado, pra que no outro dia ficasse cacheado. Usava difusor pra dar volume, amassava, passave gel, mil coisas pro cabelo ficar com uma ondinhas.

Mais velha, depois dos hormônios darem piruetas, o cabelo foi mudando, caiu, cresceu, ficou lindo, maravilhoso durante a gravidez e depois caiu tudo de novo, ondulou e eu sempre procurando pelo shampoo ideal.

Antigamente só existiam 3 tipos de shampoo: para cabelos secos, normais ou oleosos. Agora que meu cabelo não tem mais definição existem milhares de tipos de shampoo, para tipos específicos de cabelo, fora os que prometem tantas horas de volume controlado, cabelos "52" vezes mais lisos. Gozado, destes uns 10, se encaixariam ao "meu" tipo de cabelo.

Agora, será que algum fabricante poderia criar um único shampoo para um cabelo: liso, mas ondulado, comprido, fino, rebelde, com frizz, colorido, misto e com mechas destacadas???

Please!!!

25 de agosto de 2008

Se acalma, estamos bem...


Sempre digo que mãe é tudo igual. A minha muuuuuito mais igual que as outras...rsrsrs...Mãe esmerada, que não mede esforços pelas filhas, por quem dedicou uma vida inteira.

Bom, todo mundo que trabalha muito, um dia se aposenta não é? Era o que ela dizia: "Não vejo a hora de vocês se casarem, terem suas casas, aí seu pai e eu iremos para o interior, finalmente, descansar."

Ouvimos isso vezes incontáveis, até que chegou o dia. Minha irmã do meio se casou, minha irmã caçula já morava sozinha, enfim, mais nenhum impecilho para os tão sonhados anos de descanso.

E a gente ouvindo: "Não, porque lá é muito melhor..." , "Uma vida muito mais sossegada..." e a gente:

_"Mãe, a senhora vai aguentar ficar lá naquela mini- cidade longe da gente?"

_"Mas é claro que vou, não tem lugar melhor nesse mundo e vocês já estão bem grandinhas...".

Primeiro mês: Normal. Tudo novidade.

Segundo mês: "Quando vocês vêm prá cá?"

Terceiro mês: "Tô morta de saudades, tô indo praí"

Quarto mês: "Vocês têm que mudar pra cá!!!"

Quase um ano depois: Ligações chorosas com voz embargada, que cortam o coração.

Não adianta, tudo que ela queria se realizou, filhas casadas, com filhos, felizes, bem instaladas, bem empregadas...Quer realização maior? Ver que fez um bom trabalho? Mesmo assim, parece que o descanso ainda não pairou por lá...

Na cabeça das mães, nós nunca estamos preparados pra ficar sem elas...e na verdade elas que não estão preparadas para deixar de exercer tão ativamente o papel de anos, cuidar da gente.

Afinal, quem disse que mãe foi feita pra ficar longe dos seus filhos? Agora ela tá lá, no lugar do tão sonhado descanso, mas o coração dela, sem descanso, querendo estar aqui.

22 de agosto de 2008

Mudança. Nem todas!


Bom, deu pra perceber que eu tô de mudança.

Juro que tinha prometido anos atrás que mudar de casa, era a última vez. Tava feliz, tinha a casa dos meus sonhos, que fiz do jeito que queria, sala ampla, móveis lindos, liberdade, achei que não precisaria de mais nada.

Só que já tinha ouvido falar que o mundo dá voltas e no final de 2007 o meu começou a girar.

Tinha que ser, muitos anos no mesmo emprego, na mesma casa, na mesma vida...Pressenti que 2008 seria "o ano", sabe aquele da bendita listinha? Tipo: vou comprar um cachorro, começar frequentar a academia, parar de comprar tanta bolsa e sapato, emagrecer uns 3 kg... e blá, blá blá... seria dessa vez.

Dito e feito, larguei o emprego, vendi minha casa e comprei um carro novo. Pronto!!! 2008,tudo novo, vida nova, eba!!!

Calma, nem tudo são flores, por isso, até que entreguem as chaves do meu Ap novo, tenho que me mudar pra casa da minha irmã. Coitada, um dia, livre, leve e solta. No outro, a casa cheia de inquilinos (leia-se, eu, marido e filha) + pilhas e mais pilhas de caixas lotando o seu, digamos, escritório.

Toda essa coisa, apesar de muuuito muvucada, tá me fazendo muito bem, afinal, lá vou eu pra minha vida nova, mas peraí, nem tudo precisava ser novo...POR FAVOR! Devolvam a minha cama!!!

21 de agosto de 2008

Última vez? Sei...


E eu que jurei que era a última vez...

19 de agosto de 2008

Avizinhando...afe!

Tenho problemas sérios com vizinhos.

Aliás pelo que ando lendo nos blogs alheios, muita gente tem. Sorte, que não os mesmos tipos de problemas, minha irmã que o diga.

Não me considero uma pessoa anti- social, mas pra mim vizinho serve para um bom dia, boa tarde e boa noite no máximo.

Meus problemas com vizinhos começaram bem cedo, tinha uns 5 anos mais ou menos. Morávamos nos fundos do quintal de um casal de velhinhos, sem filhos e bem simpáticos. Ocorre que o velho era aposentado e hiperativo, nada fazia esse homem parar quieto. De vez em quando dava na telha dele de fazer umas reformas no quintal e minha mãe ficava possessa, pois a sujeirada sobrava pra ela. Fora que nós tínhamos que lidar com os ataques de fúria dela limpando cimento e entulho, não poder brincar no quintal pra não levar sujeira pra dentro de casa e as reclamações noturnas nas orelhas do meu pai.

Um dia, me enchi e fui falar pro senhorzinho que minha mãe não gostava das "reformas" dele. Pronto!!! Maior rolo, o homem foi tirar satisfações com ela e por pouco não levei a maior surra!!!

A partir daí, vizinhos não têm minha simpatia.

Na adolescência, era a Vaneide (nome fictício, para preservar a identidade dos envolvidos...rsrs...)uma vizinha que morava na calçada, é na calçada mesmo, acho que ela só entrava dentro de casa pra comer e dormir, pois o resto do dia era na calçada, xeretando a vida dos outros, que ela passava o dia. AFE!!!

Mas o que superou todos, foi um tiozinho que mora em frente da minha casa atualmente. O motivo de tanta aversão? Uma escadinha. Acredita que ele "passou a mão" numa escadinha de alumínio que eu ganhei de presente de casamento!!! Meu marido esqueceu ela em casa, durante a finalização da construção, dias antes de nos mudarmos e o engraçadinho de dedos leves, levou a escadinha embora.

O pior é que o cara-de-pau, tem coragem de deixar "a minha escada" na garagem, pra todo mundo ver sem a menor cerimônia.

O que mais me irrita é que não incomodo ninguém, não dou festinha na garagem até as tantas com o karaôke ligado e o cunhado cantando "La Bamba" bêbado, não "passo a mão" escadinhas alheias...

Quer saber, na próxima encarnação serei fazendeira, cada vizinho a 20Km de distância, no MÍNIMO!!!

17 de agosto de 2008

Nossa flor



Lara,

estamos ansiosos para a sua chegada. Você já é nossa flor.

Titia Isa

15 de agosto de 2008

Uma mocinha no pedaço...

Minha filha tem 09 anos, na cabecinha dela, uma pré- adolescente, na minha, meu bebê...(a mãe que não acha que seu filho será pra sempre seu bebê, que atire a primeira pedra!!!)

Pois é, minha bebê provou hoje que já não é tão bebê assim. Tempos atrás, não podia deixar ela sozinha em casa pra ir até a padaria na rua de baixo, pois dizia que tinha medo de ficar sozinha.

Hoje eu tinha consulta com minha Ginecologista, que ela apesar de "mocinha", ainda não tem idade pra frequentar e passei a semana inteira me perguntando como faria se não tinha com quem deixá-la, pois acreditem, ela se ofereceu pra ficar em casa sozinha!!!

Ficou jogando na internet e antes que eu chegasse, desligou o computador, fez a lição de casa, arrumou a mochila e ficou me esperando pronta pra almoçar e ir pra escola. Dá pra acreditar???

Ai meu Deus!!! Que demore muito, mas muuuuuito mesmo, pra chegar o tal do :"Mãe, esse é o Beto"...afe...

30 de julho de 2008

Não vai dar...

Já teve dia de eu perder a fé...achar que dessa vez era o fim, que nada mais ia dar certo, mas ao meu lado sempre tive as maiores e melhores pessoas, além de Deus, é claro.

Às vezes olhava pro lado e via, ou achava ao menos que via, que tudo dava certo pra esse, para aquele e perguntava, por quê comigo? Por quê conosco?

Um dia, repassei toda minha vida como um filme, por tudo de bom e de ruim por que já tinha passado e pensei: "tá!!! não, passei? não cheguei até aqui???"

Hoje, o fundo do meu poço é mais raso, os meu caminho é menos íngreme, as minhas pedras são de areia, a minha vida não é tão dura.

Hoje, quando vejo alguém lamentando, perguntando: "por quê comigo?", só repondo: "É com você, porque Ele lá em cima, sabe do que você é capaz!"

17 de julho de 2008

Emergir

Do dicionário:

emergir

e.mer.gir(lat emergere) vti e vint

1 Sair de onde estava mergulhado: Emergir das ondas. "...línguas de prata, às dezenas, emergem do líquido" (Monteiro Lobato). vtd

2 Fazer sair de onde estava mergulhado: "O pescador emergiu das águas um belo peixe" (Morais). vti

3 Subir, elevar-se: O Sol emergia vaga­rosamente dentre as nuvens. vint

4 Física: Sair de um meio depois de tê-lo atravessado. vti e vint

5 Geologia: Aflorar. vti e vint

6 Manifestar-se, patentear- se: De gran­des reveses emergem grandes experiências. Assim emergiu aquele notável talento.

Antônimo: imergir.