29 de setembro de 2009

Tô com tempo

Assito novelas de vez em quando, não tenho muita paciência com as histórias. Me irrita por exemplo, o modo como os autores modificam o rumo dos personagens no meio da história, do nada. Bem quando você começa a gostar do mocinho...

Depois, você pensa que fulano vai terminar com a fulana, mas com o outro fulano ela tinha mais química, coisas desse tipo me tiram do sério. Por quê não fazem testes antes da novela começar?

Enfim, apesar de não ser telespectadora assídua, tenho um problema. Geralmente, só assisto os primeiros e os últimos capítulos. Os primeiros pra ver se gosto da história e os últimos por curiosidade de ver o que acontece com a mocinha, com o vilão, assim por diante...

Depois de tanto pensar no assunto, resolvi escrever este post com comentários aos últimos acontecimentos novelísticos.

Em primeiro lugar, não consigo assistir às novelas da Record. Sei lá, tem um clima forçado, histórias manjadas...fora aquele bando de ex-atores da Globo, com suas carinhas rebeldes...Olho e parece que está escrito na testa deles : "Globo, não preciso mais de você!". Coisa da minha cabeça, eu sei. Não consigo e pronto.

Com relação à nova novela das seis, Cama de Gato, a Globo perdeu a noção. Tá mais que provado que quem assite tv nesse horário curte tramas simples, histórias de amor, de época, sertanejas...Esse enredo é pra novela das sete. Muita pegação, mistério,talvez um pouco de comédia...não vai rolar. Minha mãe, noveleira das seis que é, não vai assitir.

Novela das sete. Sei lá...vejo de vez em quando, porém estou apaixonada por aquela bibinha chamada Cássio. Ô menino lindo. Se ele for gay mesmo, eu me jogo da ponte.

Novela das oito, que é das nove, quase das dez...Viver a vida. Amo Manoel Carlos. Adorei a música de abertura...mas tem um montão de coisa que não tá descendo, nem com reza braba...

A Aline Moraes de riquinha mimada de novo? Ninguém merece...

O galã...não gostei. Mateus Solano é lindo, um gato, mas esse papel era mais pro Thiago Lacerda, pro Gianecchini, talvez o Fábio Assunção, ele convence bem nessa de mocinho e bandido. Preferia outro.

Zé Mayer...ô coroa tudo de bom, mas com a Thaís, putz! Não dá liga, ele tem cara de quem pega a Torloni, a Maytê, a Vera Fischer...Fora o beijo que não rola, ele meio velho com aquela boca meio mole, tentando um beijo técnico e ela tentando dar aquela pegada nele...não tá colando.

Pra mim, coroa beija coroa, aquele beijo técnico de vira cabeça pra lá e pra cá, porém convincente. E garotona beija garotão, aqueles beijos nada técnicos, que eles "juram" não rolar língua (bem ao estilo Raj e Maya, uhhh!!!) que aí sim.

Thaís Araújo...não sei...gosto dela, nada contra, mas não sei...parece que tem algo de forçado na interpretação dela. Nunca consegui gostar dos papéis que ela fez...ou malvadona, ou sofridona, ou a mocinha da vez...sei lá, a fala é forçada, o sorriso é forçado, não gosto. Prefiro outra Helena, porém agora já foi...

A única perfeita é a Lília Cabral. Como cai como uma luva pra ela o papel de madame mal amada! Parece pejorativo, mas é verdade!!! Ela é uma excelente atriz e atua bem em qualquer área, mas a parte do "mal amada"...aquele olhar de "tenho grana, mas minha vida é uma droga..." nossa! quem não acredita???

Bom chega de divagações novelísticas, já que a minha irmã, que aqui visita, mas não deixa um comentariozinho sequer, acha que eu não tenho mais o que fazer da vida.

Mas já que eu tô podendo...rsrs...como diria meu pai no alto de sua sabedoria: "Quem mandou não estudar..."


Um comentário:

Anônimo disse...
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