24 de maio de 2010

Nana neném...

Cada dia que passa, fico mais impressionada com a capacidade de uma criança se comunicar sem ao menos saber dizer direito qualquer palavra além de mamãe. E mais ainda como elas tem uma memória incrível.

Minha sobrinha tem 1 ano e meio, a coisa mais linda desse mundo, mas eu sou muito, mas muuuuito suspeita pra falar, mas ontem ela fez uma coisa que me deixou assim, meio besta, como toda tia coruja deve ser.

A coisa mais difícil do mundo é alguém conseguir fazê-la dormir. Ela quase não dorme durante o dia, é elétrica, brinca, brinca até cair de sono. Mas a tia Isa aqui, tem os dons de fazê-la pegar num soninho e desde bem bebezinha, tenho o hábito de niná-la, murmurando alguma musiquinha da época em que eu tinha uma bebezinha em casa. Não chega ser um canto, é um murmúrio mesmo, com a boca fechada, só fazendo o som ecoar dentro do peito.

Pois ontem, num almoço agitado, ela brincou, brincou, comeu, brincou, comeu mais, bagunçou e depois sentou do meu lado e comecei a fazer um cafunezinho nela. Perguntei se ela queria "nanar" e ela já estendeu os bracinhos, apontou pra fraldinha de pano que ela gosta de colocar no rosto e pra chupeta. Agora vem a melhor parte, ela deitou no meu colo, começou a fazer carinho no meu rosto e começou murmurar, da mesma forma que eu sempre fiz pra ela.

Foi murmurando, fechando os olhinhos, murmurando...até adormecer. Ai, não sei nem como explicar, como Deus pode fazer uma criaturinha tão perfeita e mandar pra gente de presente?

Aí fica a pergunta, como tem gente que tem coragem de espancar, de jogar no lixo, de colocar agulhas no corpinho, de xingar e judiar de anjinhos inocentes como esse?

19 de maio de 2010

17 de maio de 2010

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Notícia hoje no Terra:

Contusão tira alemão Ballack da Copa do Mundo

Poxa...pra mim a Copa acabou de perder a graça...




13 de maio de 2010

11 de maio de 2010

Se for amor, também quero!

Ontem ouvi o seguinte:

"Isa, esse mês completo 40 anos de casado. Você sabe que são bodas de rubi, né?! Então, domingo, como foi dia das mães, eu levei minha "gata" para almoçar num lugar chique e dei de presente pra ela uma aliança de rubis".

Ele ainda a chama de minha gata...ahhhhhhhhhhhhhhhhhh...Não é demais?!

6 de maio de 2010

Momento nostalgia

Eu e minhas irmãs compartilhamos poucas coisas quando solteiras. A diferença de idade foi o maior motivo de nossa separação. Hoje, porém, vivemos coisas que descobrimos na vida adulta, como sentar um pouco, uma ao lado da outra, sem nada pra fazer e ficar contando coisas sobre nossas vidas que nunca contamos antes, ou mesmo pra dividir a saudade das coisas boas que já passamos.

Fim de semana passado, na casa da minha mãe no interior, eu e minha irmã do meio demos uma pausa na muvuca que estava rolando lá dentro e sentamos na calçada, lá, naquele mesmo lugar onde curtimos nossas infâncias em épocas diferentes.

Ficamos um bom tempo lembrando do nosso avô contando histórias no banquinho à sombra da árvore daquela casa ali pra baixo. Lembrando dos nosso primeiros namoricos de adolescência com os meninos do interior que se encantavam com as meninas de "sumpaulo"...rsrs...

Lembrei de quando invoquei que queria ficar com um menino que morava umas casas para cima da casa da minha avó , que ele era branquinho, mega tímido e que, quando ele me via , ficava com as bochechas vermelho-sangue, coitado, era dono daquela vergonha que não dá pra disfarçar.

Bom, acabamos ficando juntos algumas vezes e depois nunca mais nos vimos. Meu avô faleceu, minha avó voltou pra São Paulo e só sobraram as lembranças dos meus 13, 14 anos e das férias no interior.

Acontece que, como já contei outras vezes, meus pais mudaram pra essa mesma cidade e moram na mesma rua e pra piorar são vizinhos do que hoje é a casa dos pais daquele menino, porque ele se casou e não mora mais ali.

Só que às vezes, nos encontramos entrando ou saindo da casa de nossos pais e por mais que eu finja que não me lembro dele e vice-versa, as bochechas tingidas de vermelho, denunciam que ele sabe exatamente quem sou eu e a história toda é muito engraçada.

E por essas e outras que eu e minha irmã nos entregamos aos devaneios de tempos que não voltam mais, das coisas que compartilhamos, das que temos saudades e das coisas que só agora conseguimos dividir uma com a outra.

Que seja assim, que o elo disso tudo seja a nostalgia, que nos une e nos leva a compartilhar nossas experiências e vidas, daqui para frente, cada dia mais.