22 de dezembro de 2009

Aos amores improváveis

Nesse meu último post de 2009, vou falar sobre o amor.

Sou fã de amores improváveis. Aqueles que não deveriam ser, aqueles que nunca dariam certo. Não gosto do óbvio.

Acho que é por isso, por exemplo, que eu torço pra Bella ficar com o Jacob, porque o amor dele por ela é impossível, já que ela está destinada ao Edward desde o começo, por isso é que eu torço pra ela ter um "plim" e ver que ele é o cara certo, mas é claro que isso não acontece, óbvio!

Como num outro filme que assisti sábado passado, o carinha novinho, bonitinho se apaixona por uma mulher mais velha, que é casada e é traída pelo marido. Ela também se sente atraída por ele, mas quando vê que sua filha adolescente está afim dele, sai de cena. Por quê? Porque o normal é que a menininha fique com o mocinho. Odeio isso! Torci até o fim pra ele lutar pelo amor da mãe, que era verdadeiro e acima de tudo impossível, não deu certo. A mocinha ficou com outro carinha da escola, a mãe ficou com o marido traidor e o mocinho ficou sozinho. Droga!

Ou ainda, como na série The Vampire Diaries (tá! tô na fase vampiresca), torço loucamente pra Elena deixar pra lá aquele Stephan com sua carinha de bonzinho sofrido e ficar com o Damon, que tem aquela cara de mal, aquele olhar sexy que dá friozinho na espinha. É o amor menos provável, mas pra mim é o mais emocionante.

Agora na vida real, aconteceu perto de mim, uma coisa dessas de amor improvável, sabe? Aliás, eu me sinto meio que cupido dessa história, porque na verdade era uma coisa que ninguém botava fé.

Eu falava pra ela o tempo todo: ele é uma gracinha, é solteiro, é bonito, tá ali dando sopa...e ela achando que não tinham nada a ver um com o outro. Não faziam parte da mesma roda de amigos, tinham universos completamente diferentes. Não havia nada que os aproximasse.

Até que um dia, num episódio muito engraçado, envolvendo um brinquedo maluco, num buffet infantil, no lugar mais improvável do mundo, eles se conheceram.

Aí por conta do "episódio engraçado" ela criou coragem de mandar um recadinho pra ele, perguntando se ele estava melhor. Ele respondeu. Já era um começo. Tempos depois um amigo disse que ele queria conhecê-la melhor. Ele jura de pés juntos até hoje que não pediu para o tal amigo dizer nada. Ela duvida, mas arrancar uma confissão é impossivel, então ficou por isso mesmo... Depois, com um empurrãzinho meu, claro, ela mandou um e-mail, chamando ele pra sair. Ele demorou uma semana pra responder, ela quis me matar.

Hoje, depois de muitos altos e baixos, depois de descobrir que eles realmente não têm mesmo nada a ver um com o outro, eles estão juntos. É o amor real, mais improvável que eu vi na minha vida! Ele é a água, ela o vinho.

Porém, à essa história de amor improvável que eu brindo o final de 2009, pois vê-la sorrir com uma carinha boba, depois de tantos anos sofrendo as decepções que amores errados tinham lhe trazido é o que fez de 2009 um ano melhor.

Fica aqui a minha torcida pra que esse e outros amores improváveis sobrevivam a 2010,11,12... e aos meus amigos(as) que acompanham este cantinho, que leem minhas histórias, que comentam ou não, mas estão sempre por aqui, um feliz 2010, cheio de paz, saúde, amor e felicidade.

Ano que vem, tem mais!

bjs a todos(as)!

2 comentários:

MH disse...

Um brinde aos amores improváveis, e um 2010 maravilhoso!!!
beijo

Anônimo disse...
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